Luiza Fardin
Figurino & Arte
Teatro - Cinema - TV - Carnaval - Styling
Todo sábado era dia de trocar a roupa de cama na casa da minha mãe. O dia mais esperado da semana, quando eu me enrolava em lençóis, fronhas e colchas, criando os figurinos das minhas personagens que, de segunda à sexta, povoavam minha imaginação e meus desenhos. Gregas, princesas, guerreiras, padres, freiras, bichos e até árvores! Passava horas entre falas e ajustes e trocas até decidir se aquele figurino estava realmente ficando bom. Este amor nasceu aí.
Na escola, ainda adolescente, fiz parte dos grupos de teatro amador. Achava que seria atriz. Entretanto, a minha preocupação com o que a minha personagem vestiria, sua maquiagem, como seria sua casa, a luz e até a trilha sonora, era sempre maior do que simplesmente decorar as falas. E mesmo atuando, dava um jeitinho de fazer parte das equipes de figurino e cenografia. Foi assim que este amor se consolidou.
Quando decidi trocar o curso de Comunicação Social, na Universidade Federal do Espírito Santo, pelo Design de Moda e Vestuário, na FAESA, percebi que estava cada vez mais próxima daquilo que me nutriria artística e espiritualmente. Mesmo estudando Moda, meus trabalhos já se voltavam para a criação de figurinos. Em 2004, comecei profissionalmente como figurinista em “Romeu e Julieta”, dirigida por Wilson Nunnes. Desde então, nunca mais parei. Tanto no teatro, quanto no cinema e TV, e até no Carnaval.
No Espírito Santo, participei como figurinista e aderecista de diversos espetáculos de TEATRO: “Romeu e Julieta”; “A Obra de Arte”, direção de Leda Barreto; “Sonho de Uma Noite de Verão”, direção de Márcio Zatta; “Auto da Paixão de Cristo” em Jaguaré-ES, direção cênica de Margareth Galvão; “O Figurante Invisível”, dirigido por Telma Smith"; “A Menina”, dirigido por Virgínia Jorge; entre outros. No CINEMA, fiz meu primeiro trabalho como assistente de figurino em um curta-metragem, “Graçanaã”, dirigido por Luiz Tadeu Teixeira, em 2004. Em 2008, recebi o primeiro convite para atuar como Diretora de Arte, no curta “Dia de Sol”, da premiada Virginia Jorge e me apaixonei pela experiência, que de tão positiva, renderam outros como “Delete Love”, de Gabi Stein; e assistência de arte para Manu Curtiss no longa “As Horas Vulgares”, em 2010. Na TV, fiz consultorias e editoriais de Moda para as filiais da Rede Globo, Record e Bandeirantes. E por fim, o CARNAVAL: fui voluntária nos barracões de fantasias e adereços do G.R.E.S Unidos de Jucutuquara.
No Rio de Janeiro, onde resido atualmente, tive a oportunidade de fazer uma Especialização em Figurino e Carnaval, pela Universidade Veiga de Almeida, onde mestres como Samuel Abrantes, Jack Vasconcellos, Ivete Dibo, Desireé Bastos e Milton Cunha agregaram ainda mais valor ao meu processo criativo e formação.
No TEATRO carioca, criei os figurinos dos espetáculos: “[Des]conhecidos”, dramaturgia e direção de Igor Angelkorte (2011 e ainda em cartaz); “A Bailarina, O Iluminador e A Pianista Maquiada”, dirigido por Diego de Angeli (2012); consultoria de figurinos para o "GG Nuit", um estudo de performance coordenado por Felipe Vidal; “Capivara na luz trava”, de Fernando Nicolau (2012); “A Menina”, dirigido por Virgínia Jorge, que estreou no Espírito Santo em 2008, mas teve duas temporadas no Rio de Janeiro. No CINEMA, fiz a direção de arte de “O Abajour”, longa-metragem independente (2011). Para a TV e Institucionais, fiz assistência de arte para a série da Discovery Channel “Viver para contar”, o episódio “Impacto Aéreo”, produzido pela Conspiração Filmes (2012); pela Tempo Real Produções, contribuí com a produção de figurinos e a maquiagem de campanha política e o DVD de “Músicas Interpretadas para Surdos”, projeto idealizado pelo Instituto Nacional de Ensino aos Surdos (2010), para o Departamento Cultural da CESGRANRIO, fiz a produção de figurinos e caracterização do vídeo institucional sobre a história da capoeira. No CARNAVAL, fiz assistência de caracterização e adereço da Comissão de Frente do G.R.E.S Império da Tijuca (2010); também fui assistente de produção para a exposição dos desenhos do carnavalesco Jack Vasconcelos "Riscos Carnavalescos", na Galeria Gaia, em Copacabana (2010).
De espírito inquieto e em busca de novos desafios e conhecimentos , vejo nas OFICINAS, WORKSHOPS e CAPACITAÇÕES, a chance de aprender sempre mais e evitar a estagnação da criatividade: Oficina de Figurino com Ronald Teixeira (2006) e Beth Filipecki (2010), Oficina de Iluminação Cênica (2008) com Guilherme Bonfanti, do Grupo Vertigem-SP, Workshop “Modelar e Desconstruir”, com Jum Nakao (2008) em São Paulo; Oficina de Direção de Arte com Paulo Flaksman, realizado na Casa de Artes de Laranjeiras-RJ (2011), Workshop de “Capacitação em Museologia Da Moda” (2013), pelo Instituto Zuzu Angel com Katia Johansen (Royal Danish Collection); “Aprendendo a Tirar Medidas de Trajes de Museus”, com Isabel Italiano e Manon Salles (2013), realizado pelo Núcleo de Traje e Cena da ECA-USP.
De 2013 até agora, estou mergulhada no mundo do audiovisual. Tanto na arte, quanto, PRINCIPALMENTE no figuirino. Já foram 4 longas assinando o figurino, 2 curtas e diversas séries e campanhas publicitárias.
E que o amor por contar histórias por meio das roupas continue. Sempre.
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