
B I O
LUIZA FARDIN
Capixaba de berço e formação e residente no Rio de Janeiro há mais de 15 anos, me vejo como uma curiosa, estudiosa, dedicada e apaixonada em desenvolver dramaturgias das roupas.
Estou imersa neste mundo lúdico e fascinante do audiovisual e teatro desde 2004, ainda como estudante de Design de Moda e Vestuário.
O teatro, minha alma-mater, me despertou esta paixão por personagens e o que se faz necessário, a partir de um coletivo criativo, para dar vida a cada um deles. Criar com diretores como Fernando Nicolau, Fabiano Dadado de Freitas, Leo Netto, Débora Lamm, Thomas Quillardet me trouxe a possibilidade de concretizar meus estudos de contar histórias por meio da indumentária de um personagem.
Em 2017, fui contemplada com os prêmios Cesgranrio, Shell e APTR na categoria Melhor Figurino pelo monólogo Se eu fosse Iracema, dirigido por Fernando Nicolau e interpretado por Adassa Martins.
Quando fui laçada pelo cinema, tive a alegria de aprender, seja como assistente ou coordenadora de figurino, com nomes importantes e inspiradores: Inês e Bia Salgado, Babita Mendonça, Mel Akerman e muitos outros ao longo desses anos; que me trouxeram, dentro de um ambiente amistoso e enriquecedor artisticamente, o senso de trabalho em grupo e gestão de equipe.
Com o tempo, surgiram os longas de diretores como Pedro Antonio Paes, Rodrigo de Oliveira, Paulo Fontenelle, Ian SBF, em que tive a oportunidade de contribuir como figurinista e sonhar, junto com eles, as narrativas destes seres, que até mesmo quando reais, são imaginários.
Acredito que toda roupa conta uma história. E quando ela se torna figurino – seja no palco ou nas telas, ela ganha uma outra vida, como de quem a veste, adornada pelos signos sublimados nos tecidos, cores, formas, tratamentos e adereços.



